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terça-feira, 17 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Custe o que Custar!

"Aiii, eu tenho umas sacolas retornáveis, com cores
bonitinhas (...)" - neste quesito, ela é um exemplo.

   Saudações, protetores! Estava assistindo ao CQC, da Band, ontem à noite quando, mais uma vez, um assunto muito polêmico foi discutido pelo programa: o fim das sacolas plásticas. Desculpa aos que já estão cansados de ouvir histórias sobre isso, assim como ocorreu com o coitado do aquecimento global na década passada, mas a discussão tem que ser retomada.

   Acontece que, mesmo depois de tanta trela, ainda existem muitas pessoas que não são a favor do fim do uso das benditas sacolinhas. Aqui no meu blog heroico já foi tratado o que deveremos fazer quando este fatídico dia chegar e como essas sacolinhas se comportam mal em meio à natureza. Mas alguma coisa está faltando ser dita. E não somente aqui no site, mas em qualquer lugar iluminado por Gaia: por que devemos por fim às sacolinhas?

   Esta questão parece não ter resposta definitiva. Muitos afirmam que suas sacolinhas vão sempre para o lixo (não para a natureza), e por isso não se enquadram no perfil de poluidores. Outros, como os que causaram o movimento mostrado pelo CQC, alegam que é tudo uma jogada das grandes redes de supermercado para cobrar ainda mais pela aquisição das sacolas (que, aliás, já estão inclusas no preço das mercadorias. Óbvio que o consumidor paga o pato).

Combatendo o tráfico de sacolas. Em breve.
   Pois bem, não posso discordar destas ideias. Assim como sei muito bem que, com os devidos argumentos, é possível convencer qualquer um de qualquer coisa. E por causa de toda esta dúvida é que hoje terei que ser bem sinceros com vocês, protetores. A revolução das sacolas está indo pelo caminho errado.

   Segundo especialistas, um dos grandes problemas da sacolinha é o seu tempo de decomposição, que está em torno de 200 anos. Para contornar isso, pensou-se na magnífica sacola biodegradável, capaz de se decompor em 2 anos.

   Resolvido? Ao curto-prazo, sim. As sacolas deixariam de formar ilhas de lixo e teriam menos tempo de “vida” para acabar com a vida de verdade dos pobres animais indefesos. Já ao longo-prazo, nem pensar. Nem que ela se decompusesse em 10 minutos o problema chegaria ao fim. Sabe por quê? O que está em jogo aqui não é o tempo que o problema leva para sumir dos nossos olhos. É o tempo que a Mãe Natureza precisa para regenerar este material.

Biodegradável é a desculpa para ser descartável?
   Pense comigo. Depois de extrair o petróleo para fabricação de uma sacolinha, em quanto tempo será que este produto irá decompor e se transformar novamente em combustível fóssil? 10 mil anos? 100 mil? UM MILHÃO?! E até lá, o ritmo de consumo de sacolas deverá, no mínimo, continuar o mesmo absurdo que hoje é no Brasil: 66 sacolas por habitante por mês. Pasmem!

   Eu não preciso fazer cálculo nenhum para todos os protetores verem que não vai dar tempo da natureza nos oferecer de novo aquilo que estamos simplesmente fingindo ignorar. Nosso ritmo de produção e consumo é infinitamente superior ao ritmo que o Planeta consegue nos dispor a matéria-prima novamente.

   Portanto, da próxima vez que vierem com essa história de tempo de decomposição, pense duas vezes. O melhor mesmo que temos a fazer é utilizar sacolas retornáveis, que durem décadas, mas que sejam usadas todo esse tempo. Vamos acabar com a cultura do descartável, protetores! O poder é de vocês!


   Se você tem dúvidas sobre o fim das sacolas ou como ela pode afetar o meio ambiente se for solta na natureza, vale a pena conferir os artigos em link no 2º parágrafo deste texto. Não deixe de participar desta discussão tão importante. Comente, mostre seu ponto de vista e o que você faz para ser um exemplo de protetor. Vai Planeta!
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