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terça-feira, 15 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Informação Retornável

   Olá, protetores! Todos aqui já leram alguma vez no livro de História que a prensa móvel foi uma das grandes invenções do início da época Renascentista. Imprimindo milhares de páginas todos os dias, esta máquina tornou possível a produção em massa de livros e jornais.
"O quê? Não é o iBook?!"

   Menos de 500 anos depois, os produtos desta tão grandiosa máquina já estavam causando preocupações a todos aliados de Gaia. Consumindo, naturalmente, muito papel e tinta, a humanidade teve de voltar atenções para um meio de reduzir tanto desperdício. Se você pensou em iPad’s, iBook’s, e outros “ais”, não é bem por aí. Estou falando de bibliotecas e sebos.

   Na biblioteca você pega um material emprestado, no sebo você compra e depois pode revender. Não deve ser novidade para ninguém. Mas apesar desta diferença, a ideia por trás de lugares como estes é a mesma: tornar a informação retornável.

   E isso pode ser um grande negócio. Em João Pessoa, certa vez tive o prazer de conhecer Seu Cabral. Aposentado e feliz da vida, ele organiza uma feira de livros didáticos todo ano no período que antecede as aulas. Funciona assim: você deixa os livros do seu filho por lá e passa algumas vezes para comprar os do ano atual. Ao reinício das aulas, Seu Cabral lhe dá o dinheiro dos livros seus que foram vendidos, cobrando 30% do valor pela intermediação. Simples assim, mas importantíssimo para que os livros não acabem no fundo do armário.

   Graças a este tipo de estabelecimento, um veículo de informação pode ser reutilizado por diversas vezes, economizando... Vejamos... Algo em torno de 100% de papel e tinta que seriam gastos em novos. Parece uma boa ideia, não?

La garantía soy yo!
   Em plena era sustentável, qualquer forma de tornar reutilizáveis produtos do nosso dia-a-dia devem ser incentivados e respeitados. Mas nem por isso essas boas ideias são levadas a sério. Uma das mais famosas, por exemplo, está indo de mal a pior no nosso País: as videolocadoras. Os DVD’s piratas, terríveis aliados do Capitão Poluição, estão tão em alta que nem nos cansamos mais em alugar filmes. Compramos os piratas, assistimos e depois fazemos o quê? Guardamos para a posteridade...

   Temos que ter em mente que tudo que compramos novo está consumindo mais matéria prima. Que cada coisa inutilizada em nossas casas poderia estar sendo bem aproveitada por outros. Pense bem, colecionar pode não ser algo tão bacana. Quem sabe se, além de ajudar o meio ambiente, boas ações ainda possam dar algum lucro? É só perguntar ao Seu Cabral como! E não se esqueçam, o poder é de vocês!


   E você, protetor, costuma alugar e reutilizar produtos? Conhece alguém que compra tudo novo e depois deixa guardado em casa? Participe deixando seu comentário aqui embaixo, o Planeta agradece. Vai Planeta!
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