abcdefghijk

Destaques

1
2
3
4

1
2
3
4

1
2
3
4

1
2
3
4



terça-feira, 12 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Gol Contra

"Será que dá pra notar o excesso de bagagem?"
   Saudações, protetores! Mais uma vez eu estava cansado de voar por conta própria e acabei viajando a bordo de um avião. Por questões de segurança, sempre que despacho minhas malas planetárias peço para que coloquem lacres. Vocês já devem ter visto, trata-se de uma pequena pecinha laranja que tranca os fechos da mala.

   Pois desta vez não era este o lacre. Pegaram minhas bagagens e puseram-nas cada uma dentro de um grande saco de plástico. Curioso, indaguei o motivo de não usarem o lacre antigo à moça da bancada da companhia aérea em questão, a... hmm... “Gol Contra” (concorrente da PAM citada no outro artigo).

   “Acontece, Capitão Planeta,” respondeu a moça, “que não usamos mais aquele lacre pequeninho, agora são estes sacos”. A adoção da nova prática, segundo ela, é porque desta forma além de impedir que as malas sejam arrombadas (o que é comum, acredite), a sacola pode evitar que a bagagem perca peças caso quebre. Bom, vamos pensar caso a caso, com calma:

La famuesa cesariana...
1. Segurança contra arrombamentos
   
   A intenção pode até ser boa, mas convenhamos que um saco plástico é bem mais fácil de ser violado do que o antigo lacre. Dito e feito: quando recebi minhas bagagens, os dois sacos estavam rasgados, mas graças à Gaia não faltava nada na bagagem. Talvez tivesse rasgado no próprio manuseio durante o voo, que é sempre muito carinhoso e cuidadoso (claro).

   Além do mais, o lacre tinha um código de segurança, que podíamos anotar e conferir no recebimento da mala. Já o saco não tem nada que o identifique.

2. Proteção contra quebra

   Essa é a pior desculpa de todas. Desde que me conheço por herói, uma sacola de plástico nunca serviu para proteger nada contra quebra. E se o motivo é evitar que as peças cruelmente arrancadas eventualmente quebradas das bagagens não se percam, era no mínimo importante que o saco não rasgasse durante o voo, não?

"Pai, se a mala serve para embalar coisas,
por que a embalaram de novo?"
   Sem nem citar sustentabilidade, já é possível concluir que esta mudança é, no mínimo, estranha. Ainda não consigo imaginar o que levou a empresa a praticar tal atitude (o que $erá, né?). Em plena era de recusa às sacolas plásticas, então, esse episódio faz crer que a empresa é mais uma que está se filiando ao Capitão Poluição... Infelizmente.

   Gastar muitas vezes mais material para trocar um dispositivo útil por um completamente inútil? Façam-nos o favor! Mas nada fora do esperado, né? Se a companhia aérea não respeita nem seus próprios clientes, imagine o que sobra para a pobre natureza.


   E você, protetor? Já reparou no novo sistema de lacrar bagagens da empresa aérea? O que achou disto? Participe deixando seu comentário aqui embaixo, o Planeta agradece! Vai Planeta!
Marcadores:

0 comentários:

Postar um comentário