"Será que dá pra notar o excesso de bagagem?" |
Pois desta vez não era este o lacre. Pegaram minhas bagagens e puseram-nas cada uma dentro de um grande saco de plástico. Curioso, indaguei o motivo de não usarem o lacre antigo à moça da bancada da companhia aérea em questão, a... hmm... “Gol Contra” (concorrente da PAM citada no outro artigo).
“Acontece, Capitão Planeta,” respondeu a moça, “que não usamos mais aquele lacre pequeninho, agora são estes sacos”. A adoção da nova prática, segundo ela, é porque desta forma além de impedir que as malas sejam arrombadas (o que é comum, acredite), a sacola pode evitar que a bagagem perca peças caso quebre. Bom, vamos pensar caso a caso, com calma:
Além do mais, o lacre tinha um código de segurança, que podíamos anotar e conferir no recebimento da mala. Já o saco não tem nada que o identifique.
2. Proteção contra quebra
Essa é a pior desculpa de todas. Desde que me conheço por herói, uma sacola de plástico nunca serviu para proteger nada contra quebra. E se o motivo é evitar que as peças cruelmente arrancadas eventualmente quebradas das bagagens não se percam, era no mínimo importante que o saco não rasgasse durante o voo, não?
"Pai, se a mala serve para embalar coisas, por que a embalaram de novo?" |
Gastar muitas vezes mais material para trocar um dispositivo útil por um completamente inútil? Façam-nos o favor! Mas nada fora do esperado, né? Se a companhia aérea não respeita nem seus próprios clientes, imagine o que sobra para a pobre natureza.
E você, protetor? Já reparou no novo sistema de lacrar bagagens da empresa aérea? O que achou disto? Participe deixando seu comentário aqui embaixo, o Planeta agradece! Vai Planeta!
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