Sustentabilidade na Escola

   Saudações, protetores! Que o assunto sustentabilidade está em alta no cenário mundial não é novidade para ninguém. Ainda mais isso sendo dito num blog sobre o assunto, né. Mas o que vem chamando a atenção, atualmente, é a crescente busca do mercado de trabalho por profissionais com esta nova visão de mundo. A cada ano, mais empresas saem à procura de empregados que tenham, incorporados no seu modo de vida, os cuidados com o meio ambiente e com as pessoas.

"Boa essa aula de história,
hein sora?"

   Assim como qualquer coisa que se aprenda, a consciência ambiental precisa ser praticada e debatida para ser aprimorada. Neste contexto, a Educação tem um papel importantíssimo na formação de indivíduos comprometidos com estas causas. Não faz muito, as Escolas de Ensino Superior integraram uma série de matérias sobre sustentabilidade na maioria dos cursos oferecidos. Mas, e o que é aprendido antes disso?

   Bom. Quando se é criança, vivemos num mundo onde qualquer coisa que nos pareça bonita vale a pena ser feita. Surge assim, uma consciência ambiental nesta faixa etária, fortalecida pelos professores da creche (que não tem muito pra ensinar, mesmo), os passeios visitando centros de reciclagem, estações de tratamento, etc. Enquanto crescemos, vamos perdendo o contato com as informações que moldavam nossas mentes e, consequentemente, o interesse no assunto também se perde. A minoria dos alunos segue para a Universidade, onde poderão novamente entrar em contato com esse tipo de assunto. E os que não vão? Investimento perdido?

   A sustentabilidade tem que ser uma disciplina na sala de aula de um Ensino Fundamental. Tão importante quanto a Matemática ou História, quando este assunto é tratado apenas como um tema da disciplina de Ciências, perde muito do seu valor real. Um dos maiores desafios nessa empreitada é a criação de uma aula atraente, com uma linguagem que sensibilize os jovens. Assuntos ligados ao cotidiano teriam de se tornar pauta para reflexões sobre consumo consciente e emissões de gases poluentes, por exemplo. Porém, muitas escolas já estão fazendo isso, e com propriedade.

   O jornal Zero Hora desta última segunda-feira, destaca os projetos desempenhados por duas grandes escolas de Porto Alegre. O Colégio Anchieta, planejando começar os próximos 120 anos de sua história, está investindo muito no que chamaram Programa Caminho Sustentável. Com vários projetos socioambientais sendo desenvolvidos na escola, um grupo de trabalho se dedica a reforçar os conceitos ambientais durante as atividades. O Anchieta assumiu a sustentabilidade como um novo valor, algo amplo que não esteja apenas ligado ao marketing, como muitas empresas fazem.

Maluquinhos, mas conscientes

   Outra escola a aderir um novo plano de ensino foi o Colégio João XXIII, com seu projeto intitulado O Mundo Passado a Limpo. Este programa está ligado à administração do colégio, e incentiva ações simples, mas com muita importância. A redução no consumo de copos plásticos, economia de energia e noções de cidadania são algumas das ideias repassadas para seus alunos.

   Infelizmente, o principal empecilho para este tipo de projeto é sempre o mesmo. É a falta do que chamamos de coragem, algo que tem perdido muito do seu valor. Coragem não é apenas saber enfrentar o que tememos. É saber que, independente do que os outros pensem ou façam, a nossa parte é sempre importante para contribuir para um mundo melhor. Muitas vezes sabemos que o que estamos fazendo não é correto, mas assim mesmo fazemos por pensar: “Ah, todo mundo faz... Vou fazer também!”. Não se deixem enganar, protetores. Se não partir do indivíduo, nunca conseguiremos ações que realmente revertam o processo de degradação que nosso planeta está vivendo. Tenham coragem para mudar, para fazer sua parte, pois, afinal, o poder é sempre de vocês!

Para maiores informações sobre a reportagem que deu origem a este post, visite o site: http://tinyurl.com/27hnm9p.


E você, protetor, o que acha destas novas medidas na sala de aula? Você teve, na sua escola, contato com algum projeto de sustentabilidade? Participe deixando seu comentário aqui embaixo. O Planeta agradece!

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